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A mostrar mensagens de março, 2007

Teste de Personalidade

Read my VisualDNA ™ Get your own VisualDNA™ É engraçado, fora do contexto usual a que estamos habituados. :)

Laços

Pedaços de uma vida que tive outrora. Poderia ser este o início da minha dissertação. Era uma manhã fria, como tantas outras. As rápidas passadas faziam-se ecoar na rua escura e deserta. Estava uma vez mais atrasada. Mais uma vez corria o risco de perder aquele maldito e pérfido autocarro. Sentimo-nos estupidamente fragilizados quando a monotonia se apodera violentamente da nossa vida. O nosso quotidiano simplesmente deixa de o ser; aparentemente parece que se tornou o quotidiano de outrem. Era uma noite fria, como tantas outras. Bebia o meu café quente, enquanto folheava o jornal diário buscando boas novas ou simplesmente buscando. Olho, impacientemente, para o relógio, vejo que ainda faltam uns largos minutos para que tu chegues. Que aperto no estômago! Uma sensação agridoce percorre o meu corpo como se de um arrepio se tratasse. Chegaste por fim. Sempre estiveste comigo. E eu nunca me apercebi disso. És tu e o tempo.

Hora H

"Quando uma pessoa está no meio delas (entenda-se as situações) é que sabe como agir." Esta breve afirmação poderia ser o brilhante início para uma dissertação longa e descritiva sobre inumeros assuntos, contudo as coisas não se irão passar dentro desses parâmetros. Poderia debater-me sobre a infeliz condição política em que o nosso país se encontra, sobre as crises económicas que se fazem instalar forçosamente no quotidiano da maioria das pessoas, digo isto, pois generalizar as coisas nunca foi de bom tom. Mas, sinceramente, o que mais me afectou e afecta, são os nossos serviços de urgência hospitalar. Poucos recursos, a transbordar de gente, obras. São pequenas características que consegui captar durante a minha estadia no Hospital Garcia d'Orta. Uns lamúrios aqui, uns lamúrios acolá, poucas são as coisas que me recordo de forma vivaz. Felizmente vivo perto do hospital e, agora que penso lucidamente sobre o assunto, como se sentirão as pessoas que vivem a N quilómetros