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A mostrar mensagens de dezembro, 2004

Society

Dia perfeitamente normal, sem atropelamentos, homicídios, e outros presentes divinos. – Para a infelicidade do observador. Desligaram-me o telefone na cara. Inadmissível. Cada vez adoro mais o maravilhoso serviço de atendimento a clientes da CaboVisão. Okay, okay. Admito! Estou a ser injusta! Completamente injusta!!! Decerto que devem de ter muito para fazer, como por exemplo: nada. Atenção! O “nada” é uma actividade completamente instrutiva! Não são todas as pessoas que têm a capacidade para o fazer. Muitos desistem à primeira, entram em stress compulsivo crónico, ou simplesmente sofrem da comum doença bicho-de-carpinteiro. Que bonito... Mas são águas passadas. Claro que agora já tenho internet, o que é bom ou menos bom, depende da perspectiva pessoal de cada um. Ora estou com ideias de procurar um emprego, actualmente em part-time, mas desde a última tentativa, que estou fortemente desmoralizada. – Disseram que tenho mau feitio... Ora essa. Então, aqui vão as alternativas, as opções

Sunday, "Magic" Sunday

Dia essencialmente capitalista, para mim, claro está. Ora não há nada como começar um dia a investir logo pela manhã. E não há nada melhor que investir em merdas que se goste, no meu caso, música, livros e enfeites de Natal – sim, tenho a paranóia natalicía em mim já desde há muito. Ao que aparenta, esta entrada de hoje soa-me a algo do género de uma revisão literária ou musical. Boas acções do dia: - não ter passado semáforos vermelhos e ter tentado respeitar ao máximo os limites de velocidade impostos pela Lei; - não entrar em estado de parafuso quando as velhotas tentam usar a sua idade em proveito próprio, diga-se, ultrapassar as outras pessoas nas filas das caixas de pagamento; - finalmente comprei o Amor é Fodido , de Miguel Esteves Cardoso ; - ter ignorado os denominados transmi-vendedores de informação do Círculo de Leitores . Agora, aqui entre amigos, sempre me tinha questionado o porquê de nome tão roto para a sociedade ou raio que o valha... Círculo de Leitores... Agora já

Votos.

Todos os anos, nesta época é muito comum criar planos e expectativas para o futuro. Prometemos novas atitudes, novas posturas, novo trabalho, novos projectos, nova dieta, mais qualidade de vida. Na maioria das vezes não cumprimos o que prometemos. Aliás, nem nos lembramos. E a desculpa que primeiro surge à mente, nesta mesma época, em todos os anos, é: "credo, passou tão rápido que nem deu tempo de fazer tudo o que queríamos!" Auto enganamo-nos ao achar que as doze badaladas da noite de 31 de Dezembro irão marcar um novo tempo que começou... E esquecemos que os problemas que tínhamos cinco minutos antes da meia-noite são exactamente os mesmos cinco minutos depois. Esquecemos que qualquer mudança na nossa vida, atitudes, posturas, trabalho, projectos, dieta, qualidade, tudo, tudo, depende apenas da nossa vontade de fazer acontecer. A verdadeira mudança não está no toque mágico das doze badaladas da noite de 31 de Dezembro... A verdadeira mudança está dentro de cada um de nós.

Teoria: Os Psicoputos.

A sociedade que floresce aos olhos do presente são nada mais, nada menos que os psicopatas do futuro. Não digo os próximos Charles Manson ou Pamela Lee pois isso seria um déjà vú tremendamente pré-definido, mas sim, psicopatas sem escrúpulos que não têm o minímo dos problemas em usar a mais poderosa e destrutiva arma ao alcançe do mais comum dos mortais – a não ser que seja mongolóide e não tenha capacidades mentais devidas, mas isso já é uma variante completamente diferente do usual. Sim, meus amigos, falo-vos das crianças e do uso da mente! Aqueles seres pequeninos com cola nos dedos que tendem a mexer e remexer em tudo até não ter o mais possível dos consertos. Sim, aqueles adoráveis pigmeus que todos adoramos simplesmente por não serem nossos e serem dos outros. Ora lá ia a doce Sophia estoirar as economias parentais no hipermercado quando se depara com uma cena tipícamente característica da época, e não só. Uma doce mãe a tentar lutar contra os instintos capitalistas do pequeno r

Dúvidas & Matrix

Chegada a casa, da plena cavaqueira num dos cafés das redondezas. Noite francamente memorável esta, em especial pela nostalgia que se fez sentir mas também pelas frases interessantes e peculiares que se fizeram pronunciar. Frases como “ eu gosto é de buracos ” ou “ eu tenho o buraco com alergia ” não são propriamente o que as pessoas mais esperam ouvir pela boca de alguém quando essa pessoa está somente a falar da profissão – arqueóloga; mas estando no círculos de putas e mal-dizer, já nada me surpreende, contudo o mesmo não posso dizer das pessoas que nos rodeiam pois ficam incrédulas como zombies a olhar para nós com cara de quem levou na bilha e não deu autorização para tal. Ora é isso o meu ponto de focagem: as pessoas preocupam-se tanto com o que as outras pensam de si. Porquê ? Porque têm medo de serem julgadas por serem como na realidade são? Têm medo que sejam reprimidas aos olhos da sociedade ? Hm, na realidade é assim que as coisas se passam, mas esse pensamento remete-me um

Just a thought...

The Tobacconist's I am nothing. I shall always be nothing. I can only want to be nothing. Apart from this, I have in me all the dreams in the world.