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A mostrar mensagens de dezembro, 2007

Reflexão Pós-Natal

Altura para uma análise panorâmica sobre o que foram os últimos dias. Ora pois bem, sensato será dizer que foram rosas, correcto será bem secas e com espinhos. Adoro o espírito natalício familiar (o meu), embora seja sabido que abomino o exterior a.k.a. comercial. É um dos primeiros anos da minha singela vida em que posso dizer com ar de contenamento que não recebi as típicas prendas, isto é, não constam na minha lista o pijama do Ursinho Vai À Fonte, as peúgas quentinhas e hiper coloridas e, por último, as famosas cuecas de gola alta para não arrefecer o pescoço. Sinto-me uma previlegiada, ou meramente sortuda por ter sido muito precisa nas indicações que deixei tenua e não tão discretamente nas diversas conversas que tive com os meus familiares. Poderia sim, fazer uma lista efectiva do que realmente recebi, mas tais informações são somente para o regozijo da proprietária. Em suma, posso afirmar que foi um Natal com saldo positivo, excepto no meu telemóvel. E nota: não contribuí euf

Run Santa Run

Eu não tirei o dia para me queixar, tanto porque penso que é mais entusiasmante atirar-me violentamente para o chão, e sempre daria em algo, nem que fosse uns hematomas ou uns rasgos na roupa, ou ambos – isso sim seria o clímax da coisa. Contudo não consigo evitar demonstrar um ligeiro descontentamentozinho, coisinha pouca. Sinto-me extremamente revoltada e frustrada com esta época natalícia! Chego mesmo a dizer que me sinto FU................LA... Abomino o espírito comercialóide que se apodera das criaturazinhas que deambulam por tudo o que é grande superfície e afins. Infelizmente, creio que não seja nada de novo para mim, pois todos os anos exteriorizo mais avidamente a mesma dor fulminante que me corrói por dentro, quando conferenciando com os meus botões, tenho dúvidas imensas que isso dificilmente irá mudar, aliás, crescerá com o passar do tempo. Enfim, há males que se geram como ervas daninhas, este é um deles.

Thoughts

Não sei porque continuo a escrever quando sinto que o faço para um nada. Ou talvez seja esse o verdadeiro sentimento que me preenche: nada. Ou talvez seja aquilo que sinto que realmente sou. Tanta suposição, tanta incerteza, no entanto, uma certeza crescente: Sou um nada que vagueia deambulando com rumo incerto ansiando pelo tudo que tu és. Sei que sem ti nada faz sentido. E volto ao império sensorial: nada e tudo.

Nunca mais é Sábado

...diz ele. Tanto tempo que se passou e tanta novidade que veio anexada. Estas últimas semanas têm sido infernais, por assim dizer - salvo seja; no bom sentido da palavra. Tantas, e tão boas, alterações que se fazem sentir, casa nova, móveis novos, em suma, vida nova. Todos estes planos sabem bem, demonstram interesse e vontade de construir algo que irá dar frutos no possível, uma segurança que vai desabrochando como se de uma pequena e singela flor se tratasse. É estranho tentar expôr em palavras o que realmente sinto e, sobretudo, o que realmente tenho vivido. Somente posso dizer, tentando resumir o irresumível, que estou feliz e essa felicidade é acompahada eternamente por um crescimento gradual.