Confissões

Existe mais poesia no olhar de quem ama do que em mil poemas que se escrevam; mas nem por isso devemos deixar de escrever mil poemas para mostrar ao mundo o que esse olhar dizia...

Era uma manhã como tantas outras que já vivi, fria, sonolenta, solitária. Mas não era isso que fazia com que me sentisse entristecida, deprimida. Aquele café que bebia aquecia-me o espírito, adormecia a dor que sentia dentro de mim... Atrevo-me a dizer que era uma droga benéfica a qual já não passava sem ela... Mas assim sendo... Não era tão benéfica quanto isso. São estes os restos de ti que ainda me atormentam, ainda me sinto como uma prisioneira do amor que sinto ou que sentia, da pseudo obssessão, das palavras carinhosas e dos jogos de olhares que trocavamos em minutos eternos de silêncio.

Sinto que tudo não passou de uma ilusão, sendo tu o ilusionista e eu a espectadora, enganada da melhor forma possível... Eras um artista.

O nosso amor acabou e eu nem dei pelo seu fim...

Comentários

ephebus disse…
Tu e o café... Sempre o café!
"Maldita cafeína"

Let the wind take your memories... Like it was a buterfly... Flying, in the breeze... Smashed in the windshield of a massive truck. Wiped clean from the face of the earth.
Anónimo disse…
Um abraço e "força" aí!
De um vizinho deviant,
Marco Almeida aka Wonderm00n
Undisclosed disse…
Estando na mesma situação e sem encontrar a droga que me aquece por dentro e me conforta por uns segundos resta-me dizer que artistas há muitos...

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