Teoria: Os Psicoputos.

A sociedade que floresce aos olhos do presente são nada mais, nada menos que os psicopatas do futuro. Não digo os próximos Charles Manson ou Pamela Lee pois isso seria um déjà vú tremendamente pré-definido, mas sim, psicopatas sem escrúpulos que não têm o minímo dos problemas em usar a mais poderosa e destrutiva arma ao alcançe do mais comum dos mortais – a não ser que seja mongolóide e não tenha capacidades mentais devidas, mas isso já é uma variante completamente diferente do usual. Sim, meus amigos, falo-vos das crianças e do uso da mente! Aqueles seres pequeninos com cola nos dedos que tendem a mexer e remexer em tudo até não ter o mais possível dos consertos. Sim, aqueles adoráveis pigmeus que todos adoramos simplesmente por não serem nossos e serem dos outros.

Ora lá ia a doce Sophia estoirar as economias parentais no hipermercado quando se depara com uma cena tipícamente característica da época, e não só. Uma doce mãe a tentar lutar contra os instintos capitalistas do pequeno rebento – má atitude, a reprimir os sentimentos e comportamentos avulsos da pequena jóia. É notório que aquele cabrãozeco tem um futuro muito promissor, seja ele na carreira cinematográfica ou a enveredar pelo mundo circense. Mais parecia uma cadela com cio a espernear estendido no cão agarrado ao Action Man VaiNãoSeiOnde e a berrar como um autêntico Pavarotti – não vejo esta hipótese promissora pois com o esforço que o pobre espermatozóide vencedor gritava deu-me indicíos mais que suficientes que as suas cordas vocais eram de curta duração.

Agora a parte do psicopata:

- é claro que a mãe comprou o efeminado boneco de plástico ao psicoputo. Já desde novos começam a saber usar as artes e artimanhas do lobo occipital – empregue no reconhecimento do objecto a conquistar –, do lobo frontal – no planeamento do movimento, ideias, acções e palavras, ou deva dizer-se gritos – e no lobo temporal – na memória de sentimentos, relação linguagem/sentimentos e correspondência cara/nome;

- tais acontecimentos vão sendo recalcados tornando elevadas as probabilidades de que no futuro a criança seja completamente desvairada das ideias.

Portanto, meus amigos, não recusem o mais inocente dos pedidos dos vossos filhos pois as crianças apesar de não parecerem são pequenos seres maléficos com uma mente poderosíssima e irão usar tais lacunas em seu proveito próprio no futuro – nomeadamente quando os seus ditos queridos pais não forem possuídores da força bruta para arrastarem os rebentos nos hipermercados na tentativa que estes se calem – e vos enfiem num lar (digo lar para parecer optimista) sem as minímas das condições básicas e necessárias à vida de um dos seres mais antigos que habita o planeta Terra, as baratas.

Comentários

Ora, mas não fugi à realidade, diga-se do doce. =P
ephebus disse…
Causa-me arrepios, pensar que vou partilhar o mundo com tais criaturas.
O certo é que a culpa é dos pais, e não da plasticina mental que moldaram conforme acharam melhor.
Provavelmente por terem sido demasiado controlados, ou por terem passado as suas dificuldades (que sem dúvida deixaram as suas marcas) sem a ajuda dos pais desejam agora para os filhos todas as possibilidades do mundo...
Esquecem-se do mais provável, que é apodrecer.
Vai ser mau. Vai ser muito mau... E somos nós quem os vai ter de controlar, como irmãos mais velhos que tentam manter o puto sob controle.
Provavelmente vamos ter de acelerar as coisas, e criar uma nova geração o mais rapidamente possível... Tentar entregar o futuro da humanidade directamente aos nossos filhos, educados decentemente, e não à corja de vampiros que está agora em crescimento.

Hmm, é uma boa linha... "Temos o dever de educar uma nova geração o mais rapidamente possível. Que tal começar esta noite?"
Não, não...
Esquece.

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