Estímulos Natalícios

Uma vez que certo comentário moveu curiosidade em mim (o que se traduz em algo muito positivo), e poderia ter estimulado o meu instinto natalício, deixo aqui uma pequena nota a todos os que se julgam um Napoleão em cuecas: vivemos numa sociedade repleta de pessoas dissimuladas, onde os sentimentos são pontapeados como se de lixo se tratassem. Objectiva, clara, directa, dura? Tudo isso e muito mais.

Uma boa garrafa de vinho tinto, um maço de Davidoff e Ho-Ho-Ho.


Feliz Natal!

Comentários

Anónimo disse…
Vejo que o apelo não foi tão frutífero quanto isso, terei de aplicar uma técnica mais intensiva.
Anónimo disse…
O Napoleão de cuecas, seria um homem ou continuaria a ter sobre ele a projecção mitológica que a História ajudou a construir? Josefina e Maria Luísa, teriam o homem ou o mito? Talvez ambos. Nós somos todos/as um bocado de Homens e um bocado de mitos. Imagens que passamos, construímos para os outros ou, simplesmente, fazemos passar, inconscientemente. O facto é, de que, consciente ou inconscientemente, o nosso «eu» é percepcionado por todos a qualquer instante. Daí que a dissimulação, tal como a criação de mitos, surja naturalmente, não como uma prática de «fingimento», mas de defesa. Já viste o que era se os «outros» soubessem constantemente onde nos aleijar? Era uma maravilha. Agora há, nomeadamente, uma outra questão, e, essa sim, parece-me bastante interessante. Até que ponto é que uma pessoa, não se deixa levar pelo mito, com o passar do tempo e da «representação», perdendo, assim, definitivamente o seu «eu»? Por exemplo: Será que a Sofia é o que é, ou é uma representação? Será que a Sofia real, tem noção da Sofia como «mito» e vice-versa? A questão não é a dissimulação per se. A questão é a manutenção da «personagem» ad aeternum, com prejuízos para a dimensão do «eu real». Ao fim de um tempo há o perigo da habituação da convivência com a «personagem». Isso fora analisado há muito tempo por alguns autores ligados, nomeadamente, ao Interaccionismo. Enfim, são questões de teoria social e psicológica complicadas para expor aqui. De qualquer das formas, já dizia o povo: A vida é como um palco, ou, se preferir, Palco da Vida, do F.P. Cada um é actor à sua maneira e tem a sua performance, porém, equilíbrio, é preciso.
Btw, não gostei do vinho. O Champomy descurado da época natalícia? Que vergonha. E fica tão feio ver uma rapariga fumar. Larga o vicio.
Regards,

Stalker aka Qualquer coisa.
Anónimo disse…
Short and sweet, diria!
Sinto um leve misto de feminismo, quase que me sinto fascinada, lol.

Urray. :-P
Anónimo disse…
Btw, esqueci de referir no meu excelente comentário[cof], que continuo achar que devias colocar uma foto das tuas mãos. Sinto-me tão fetichista neste blogue. Ainda bem que não anda por aqui um Freud.

Stalker

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